O maior problema do
Brasil hoje não é de ordem econômica, mas sim moral/cultural. Precisamos hoje
de um nome que tenha ética e pulso firme para se opor à pautas culturais como
desarmamento da população, centralização das polícias, financiamento público de
passeatas gay, kit gay nas escolas, banheiro unissex também nas escolas, leis
pró imigração, leis pró aborto, leis pró drogas, um MEC enviesado para o
marxismo, obstruções à Operação Lava-Jato, e etc.
Essas pautas são de importância maior que as econômicas. Quem
estudou um pouco das ideias de Antônio Gramsci, sabe que a guerra cultural se
tornou primordial para a esquerda e que, a longo prazo, vitórias no campo
cultural possibilitam hegemonia política. Se não houver quem combata firmemente
essas pautas, a sociedade será engolida por problemas muito piores que os
econômicos.
Aqui cabe uma reflexão sobre o prefeito de São Paulo, João
Dória. Sem dúvida, ele está fazendo uma ótima gestão e, como prefeito, é um
nome excelente. Talvez ele fizesse uma boa gestão como presidente. Mas pouco
adiantaria ter uma sociedade bem gerida economicamente, porém homens-bomba
explodindo pessoas, um povo desarmado contra traficantes e milicianos, um MEC
financiando pornografia e ativismo gay nas escolas, um Estatuto da Criança e do
Adolescente engessado criando jovens sem limites, a ONU nos empurrando em
direção às suas pautas culturalmente destrutivas e, claro, um PSDB mais forte.
Pensar só na economia é ignorar que um bom gestor pode deixar uma sociedade
economicamente organizada e culturalmente destruída, o que é perfeito para um
sucessor socialista fazer a festa e destruir tudo.
Essa é a grande diferença entre quem é só liberal em economia e
quem é conservador. O conservador quer uma economia livre e uma boa gestão, mas
entende que a guerra cultural/moral não pode ser deixada de lado. O liberal
pensa que resolvendo a economia tudo o mais se resolve. Ignora que a guerra
cultural é a arma mais poderosa do socialismo atual e que o capitalismo pode
ser usado pela esquerda para ganhar dinheiro e agigantar o Estado.
Dória pode fazer um ótimo trabalho à curto prazo (como até o
esquerdista FHC conseguiu no que diz respeito à estabilização da moeda). Mas se
ela for limitada à parte econômica, Dória estará plantando as sementes para um
terrível domínio esquerdista da sociedade, que poderá vir pelas mãos do próprio
PSDB ou de algum partido pior (que foi exatamente o que FHC fez, ajudando a
criar caminho para o PT de Lula e Dilma).
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